A Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca e a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) liberaram na terça-feira, 28, a retirada, o consumo e a comercialização da espécie berbigão (Anomalocardia brasiliana) na localidade de Costeira do Ribeirão, em Florianópolis. A liberação foi dada devido ao segundo resultado negativo da análise de DSP para a espécie em questão.
Assim como a espécie berbigão (Anomalocardia brasiliana), a retirada, o consumo e a comercialização da ostra está liberada na Costeira do Ribeirão. Entretanto, é importante ressaltar que continua interditada a retirada, o consumo e a comercialização de mexilhões (Perna Perna), pois novamente apresentaram resultado positivo na análise.
Atualmente, apenas cinco áreas do Litoral catarinense estão completamente desinterditadas e todos os moluscos podem ser consumidos. Outras 11 localidades seguem parcialmente interditadas, sendo permitida apenas a coleta, consumo e comercialização de ostras. O restante do Litoral permanece interditado pela presença da toxina diarréica DSP nos moluscos bivalves.
DSP
A toxina diarréica é produzida por algumas espécies de microalgas que vivem na água, chamadas de Dynophysis, e quando acumuladas por organismos filtradores, como ostras e mexilhões, podem causar um quadro de intoxicação nos consumidores. A presença de Dynophysis é conhecida em Santa Catarina e, por isso, os níveis da toxina são regularmente monitorados pela Cidasc no Litoral.
Assessoria de Comunicação – Cidasc