Da Assessoria/Ghanem – Pessoas que moram e trabalham em zonas rurais sofrem intoxicações em razão da pulverização de agrotóxicos. De acordo com relatório “Você não quer mais respirar veneno” da Human Rights Watch (HRC), ONG internacional, dentre os 10 agrotóxicos mais usados no Brasil em 2016, quatro não são autorizados para uso na Europa, o que traz indícios dos possíveis riscos que estes oferecem à saúde.
Segundo o Centro de Informações e Assistência Toxicológica (Ciatox-SC), o Estado de Santa Catarina registrou 1,8 casos de intoxicação aguda por agrotóxico por dia no ano passado. Foram 685 pessoas impactadas, com 32 mortes, sendo que segundo a OMS, esse número é muito maior.
A cidade de Joinville tem como uma de suas principais atividades econômicas o cultivo do arroz e compreende a maior população rural do estado, com mais 17,4 mil habitantes, segundo dados do IBGE, sendo quase 2 mil destes, produtores. Essas pessoas correm risco de intoxicação e podem ser diagnosticadas por meio de um exame denominado teste de colinesterase.
“O exame detecta a intoxicação por agrotóxico. A colinesterase é uma enzima que serve como indicador do diagnóstico para o agravo, pois quando há exposição a compostos agrotóxicos, há inibição da enzima acetilcolinesterase circulante no sangue”, explica Myrna Campagnoli, diretora médica do Ghanem Laboratório.
Myrna alerta sobre a importância do exame médico periódico desses trabalhadores, ponderando que essa medida é indispensável para o acompanhamento da saúde do trabalhador rural, principalmente para avaliar a exposição ao agrotóxico. Há dois tipos de intoxicação, a aguda, cujos sinais e sintomas são dor de cabeça, tontura, náusea, vômito, desorientação, dificuldade respiratória, e em casos graves, coma e até a morte. E também a crônica, que acomete geralmente pessoas que têm contato diário com as substâncias, que diferentemente dos casos agudos, não aparecem de imediato, mas ao longo do tempo podem causar graves problemas de saúde, patologias que atingem vários órgãos e sistemas, geralmente causando problemas imunológicos, hematológicos, hepáticos, neurológicos, malformações congênitas e tumores.
Sobre o Ghanem
Fundado há quase cinco décadas, o Ghanem Laboratório, assim denominado desde 2005, conta com o “Ghanemzinho”, que é a marca que atende as famílias com crianças; o “Laboratório Popular”, que oportuniza preços diferenciados com a Qualidade Ghanem; o Ghanem Mulher, uma unidade de atendimento laboratorial com um ambiente acolhedor e especializado no atendimento exclusivo e carinhoso para as mulheres e gestantes. O Ghanem Laboratório oferece exames laboratoriais, atuando em Análises Clínicas; Biologia Molecular/Genética; Check ups Análise da Composição Corporal (Bioimpedância); Testes de Paternidade/Irmandade; Drogas de Abuso e em exames de laboratório para a Medicina Ocupacional.