Em apenas seis dias, os Estados Unidos e outros aliados da OTAN forneceram ao exército da Ucrânia mais de 17 mil armas antitanques, segundo revelou o jornal americano ‘New York Times’. As remessas incluem o Javelin de médio alcance, fabricado nos Estados Unidos; o NLAW de curto alcance anglo-sueco; granadas propelidas por foguetes; e outros sistemas antitanque, de acordo com o relatório.
Esta munição já havia fornecida à Ucrânia antes do início da guerra, tal como os drones Brayraktar, providenciados pela Turquia antes e durante o conflito.
Segundo a publicação, 70% da ajuda militar dos Estados Unidos, avaliada em 350 milhões de dólares, aprovada pelo presidente Joe Biden a 26 de fevereiro, foi entregue em cinco dias na tentativa de levar as armas para o seu destino antes que as forças russas começassem a atacar os comboios de ajuda.
Esses carregamentos de armas foram em grande parte enviados inicialmente da Alemanha e depois foram enviados pela Polónia, Romênia e alguns outros países vizinhos antes de continuar pela fronteira da Ucrânia para Kiev e outras grandes cidades.
Os líderes ucranianos já informaram às autoridades americanas de que os carregamentos de armas estavam “a fazer a diferença no campo de batalha”. Relatórios sugeriram que mísseis antitanque ajudaram os militares ucranianos a impedir o avanço russo ao norte de Kiev e em outras regiões. A questão permanece, no entanto, se isso será suficiente para impedir que os militares russos capturem a capital, Kiev.