Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) veem como certo o cenário de condenação em julgamento do STF sobre tentativa de golpe de Estado e já falam em trabalhar por nome escolhido por ele para as eleições de 2026.
Embora não haja definição sobre o nome escolhido pelo ex-presidente, a chapa Tarcísio-Michelle ganha força. Fontes do PL disseram que a ala que apoia a dobradinha é “mesclada” —formada por políticos mais e menos ideológicos. A chapa formada pelo governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Michelle Bolsonaro (PL) representaria para o eleitor um lado técnico e “forte nos costumes”, avaliam aliados.
Na última pesquisa Quaest, Tarcísio aparece tecnicamente empatado com Lula em um eventual segundo turno entre ambos, enquanto que Michele está cerca de 5 pontos percentuais atrás do petista.
Integrantes do PL consideram prioridade apoiar nome escolhido por Bolsonaro. Membros da sigla trabalham com a possibilidade de o ex-presidente ser condenado pelo STF (Supremo Tribunal Federal), mas acreditam em um abrandamento de pena. Nesse caso, integrantes da legenda afirmam que já começariam a se mobilizar pelo pré-candidato de Bolsonaro.
Estratégias pós-julgamento
PL fala em capitalizar imagem de “preso político” de Bolsonaro. Segundo um membro do partido, a sigla pretende mobilizar apoiadores nas ruas para mais manifestações em apoio ao ex-presidente. “Isso poderia gerar reações populares e mobilizações”, diz Capitão Augusto, deputado federal pelo PL em São Paulo e um dos vice-presidentes do PL nacional.