Que Deus é esse que se aproxima de nós com tanta misericórdia, a fim de revelar os seus mistérios? Não se pode encontrar outro Deus que deseja está tão perto da humanidade que nosso Senhor Jesus Cristo! É o amor verdadeiro a nos unir como irmãos. E como irmãos, nos fazemos comunidade. E como comunidade, temos a missão de proclamar a Palavra do Senhor vivo e real.
A manifestação de carinho do povo ao Santíssimo Corpo traduz a fé na poética com que Jesus se apresenta a nós. Ele se apresenta no Pão. O povo que no deserto, a certa altura da jornada, estão famintos e com sede. O Criador lhes deu o maná para alimentá-los e água para lhes aliviar a secura que não lhes permitiam mais seguir adiante. Jesus buscou nos acolher em seu seu coração, dando-nos a si próprio.
Cristo é o alimento perfeito e a água que não nos deixa perecer. Temos fome e sede de que? A onde estamos indo saciar a fome e a sede de cada dia? “Isto é o meu corpo” e “Insto é o meu sangue” diz Jesus para que fique claro o que é a felicidade. A opção mais acertada e o Cordeiro que passa no tapete da realeza dentro de cada ser humano. Estendemos o tapete para quem? Quem é a luz mais importante de nossa caminhada? É no ato de se fazer Pão que somos convidados a partilhar o amor sublime. Honrar Jesus na Eucaristia é deveras uma prova de doação de si para o Outro que sofre. Para São João Crisóstomo: “A Eucaristia dá-nos uma grande inclinação para a virtude, uma grande paz e torna mais fácil o caminho para a santificação”.
Não existe Pão mais essencial para a alma que a Eucaristia, no qual não só nos mantém de pé, como também nos liberta…
* Ricardo Oliveira – Poeta e Professor