O presidente da Celesc, Tarcísio Rosa, o secretário da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcelo Fett, e o prefeito Orvino Coelho de Ávila vistoriaram, na manhã desta terça-feira, 16, o avanço nas obras de revitalização da histórica Usina hidrelétrica Maruim, inaugurada em 1910, que será reinaugurada no final de março pela Celesc. A obra, orçada em R$ 9 milhões, já está 70% concluída.
Além da valorização histórica, a usina voltará a fornecer mil Quilowatt (KW) ao parque gerador da Companhia, suficiente para atender a cerca de 2 mil unidades consumidoras do município.
Foi a segunda usina implantada em Santa Catarina, e depois de inaugurada, se tornou a terceira mais importante do país na geração de energia elétrica. As três turbinas eram alimentadas por adutoras que captavam a água da represa formada no Rio Imarui.
A energia elétrica (cerca de 600 KW) produzida na usina abasteceu toda a região por vários anos, levando progresso a São José, Biguaçu e Florianópolis. Com o surgimento de outras usinas maiores e mais modernas, foi desativada em 1972, após mais de 60 anos em operação com a configuração original.
Em 2005, o prédio foi tombado como Patrimônio Histórico, Cultural e Natural do Município. Fruto de um acordo entre o prefeito e a Celesc, a usina está sendo revitalizada e se tornará um importante projeto turístico e de recuperação histórico do Município. Com investimentos de R$ 9 milhões, oriundos da própria Celesc, a unidade voltará a gerar energia elétrica 52 anos após o encerramento de suas atividades.
Para o prefeito Orvino, a revitalização da usina representa um resgate da história da região. “É muito importante para a cidade, para a cultura, para São José, que tem que resgatar e restaurar essas joias que temos. Depois de concluída, ela passará a fazer parte da rota turística e cultural de São José, pois ela será uma usina parque. Quero parabenizar Celesc pela iniciativa que é um presente para a cidade de São José”.
O secretário da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcelo Fett, enalteceu a importância do desenvolvimento econômico feito pela usina no século passado e que agora retornará a fornecer energia elétrica. “Na medida em que você incrementa a disponibilidade de energia, você tem mais possibilidade de desenvolvimento. E isso é importante tanto para a cidade quanto para o Estado, além do resgate histórico desta usina”.