O município de Biguaçu tem dois casos confirmados de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) provocados pelo vírus influenza, entre o período de 31 de dezembro de 2017, até o último dia 2 de maio, segundo boletim divulgado ontem (3), pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) de Santa Catarina. Os dois pacientes – um acometido por influenza “A” e o outro por “B” – evoluíram para a cura. Em todo o Estado são 35 confirmados, com duas mortes em Florianópolis e uma em São José.
Conforme a Dive, o maior número de casos confirmados de SRAG é na capital, com 12 registros, seguido de Tubarão e Palhoça, com três casos casa; Biguaçu, Braço do Norte, Jaraguá do Sul, São José e Tijucas, com dois cada; Brusque, Canelinha, Itajaí, Joinville, Lebon Régis, Santo Amaro da Imperatriz e São Miguel do Oeste, com um caso cada.
A “gripe aguda”, como é conhecida, abrange casos de síndrome gripal que evoluem com comprometimento da função respiratória que, na maioria dos casos, leva à hospitalização, sem outra causa específica. As causas podem ser vírus respiratórios, dentre os quais predominam os da influenza do tipo A e B, ou bactérias, fungos e outros agentes.
Em relação à idade, os casos de SRAG confirmados por influenza, em 2018, em SC, acometeram indivíduos nas faixas etárias de 5 a 9 anos (3 casos), 10 a 19 anos (6 casos), 20 a 29 anos (8 casos), de 30 a 39 anos (2 casos), de 40 a 49 anos (1 caso), de 50 a 59 anos (7 casos) e acima de 60 anos (8 casos).
Dos 35 casos confirmados como influenza, 19 (54,3%) apresentaram algum fator de risco associado: 6 (31,6%) portadores de doenças crônicas, 8 (42,1%) idosos (acima de 60 anos), 3 gestantes (15,8%) e 2 obesos (10,5%).
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Vacinação
De 23 de abril a 1º de junho será realizada a 20ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza (gripe), sendo o dia 12 de maio o dia “D” de mobilização nacional. Em Biguaçu, a população-alvo para a vacinação é composta por 18.325 pessoas pertencentes aos grupos prioritários. A meta é alcançar uma cobertura de pelo menos 90% desse total.
Os meses de maio a agosto são aqueles em que, historicamente, há maior circulação do vírus influenza – daí a importância da vacinação dos grupos de risco. Aquelas pessoas que não estão nos grupos prioritários podem procurar a vacina nas clínicas particulares, onde o valor médio das doses é de R$ 100.
Grupos de risco:
– Crianças de seis meses até menores de cinco anos;
– Gestantes;
– Puérperas (até 45 dias após o parto);
– Indivíduos com 60 anos ou mais;
– Trabalhadores de saúde;
– Povos indígenas;
– Professores do ensino infantil, fundamental e médio e de universidades públicas e privadas;
– População privada de liberdade e funcionários do sistema prisional;
– Portadores de doenças crônicas não transmissíveis ou condições clínicas especiais.
Para receber a vacina, as pessoas que pertencem a um desses grupos devem comparecer ao posto de vacinação, preferencialmente portando sua carteirinha de vacinação.