A bióloga Andréa Felipe não é mais a superintendente da Fundação Municipal de Meio Ambiente de Biguaçu (Famabi). Ela pediu exoneração e deixou o cargo esta semana, por decisão pessoal. O prefeito Ramon Wollinger (PSD) disse, ao Biguá News, que ainda está analisando nomes para assumir o cargo.
Andréa informou à reportagem que também pediu licença do seu cargo efetivo de fiscal de meio ambiente na Prefeitura Municipal para se dedicar a projetos pessoais. “Vou me dedicar aos meus projetos e família agora. Eu não saí antes porque queria terminar alguns projetos [na Famabi]. Mas agora tudo está engatilhado e o próximo superintendente pode conseguir tocar o barco”, comentou, emendando que “tem muita coisa boa por vir”.
A Famabi era comandada por Andréa Felipe desde o ano de 2015, quando o prefeito Ramon Wollinger a nomeou superintendente. Contudo, desde 2011 ela já atuava na fundação no cargo de superintendente-adjunta. Entre as ações mais importantes da entidade durante o tempo em que ela esteve no cargo está a recente criação do Parque Natural Municipal Serra de São Miguel e a regularização ambiental roça de toco.
“A mais importante foi a conquista da regularização ambiental da atividade da roça de toco. Os colonos tinham medo de trabalhar. E é essa atividade que nos alimenta aqui na cidade. Quando aprendemos sobre o manejo da área, através de várias pesquisas científicas, e parceria com UFSC e Epagri, começamos a orientá-los a como regularizar suas atividades agrícolas”, explicou.
Entre outros projetos importantes pontuados pela ex-superintendente estão: a Praça Ecológica da Saudade, a recuperação da Lagoa do Amilton e o projeto Guardião Ambiental. “O melhor disso tudo, foi levar a Famabi para perto das pessoas. Todas essas atividades nos aproximaram das comunidades. Formou uma aproximação enorme e confiança mútua. Todas as fundações são vistas como vilãs. A Famabi basta ir no interior como São Matheus, que verás como o povo resgatou a auto estima”, falou.